A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é essencial para conter o aquecimento global e minimizar os impactos das mudanças climáticas. O Acordo de Paris estabelece a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, e para alcançar esse objetivo até 2050, empresas de todos os setores precisam adotar práticas sustentáveis, como o uso de energia renovável, eficiência energética e compensação de emissões por meio da compra de créditos de carbono.
Se a sua empresa busca neutralizar suas emissões e fortalecer sua estratégia ESG, este guia explica o que são créditos de carbono, como funcionam no Brasil e por que investir nessa solução pode ser um diferencial competitivo
O Que são os Créditos de Carbono?
Os créditos de carbono surgiram com o Protocolo de Kyoto na década de 1990, como uma ferramenta para ajudar países e empresas a reduzirem suas emissões de CO₂. Cada crédito equivale à remoção ou redução de uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO₂eq) da atmosfera.
Eles são comercializados em mercados regulados ou voluntários:
Mercado regulado: empresas de setores com metas obrigatórias de redução de emissões devem comprar créditos para compensar emissões excedentes.
Mercado voluntário: empresas e indivíduos adquirem créditos espontaneamente para compensar sua pegada de carbono e fortalecer compromissos ESG.
Os créditos de carbono ajudam empresas a compensar suas emissões em diferentes escopos, conforme o GHG Protocol:
✅ Escopo 1: emissões diretas das operações da empresa.
✅ Escopo 2: emissões indiretas, provenientes da eletricidade adquirida.
✅ Escopo 3: emissões indiretas da cadeia produtiva, como fornecedores, transporte e viagens corporativas.
No Brasil: Como Funciona o Novo Mercado?
O Brasil deu um grande passo na regulamentação do mercado de carbono com a Lei 15.042/2024, sancionada em 12 de dezembro. A legislação cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), permitindo que empresas compensem suas emissões por meio da compra e venda de créditos de carbono.
Fases de Implementação do SBCE
O mercado regulado de carbono será implementado em cinco fases:
1️⃣ Regulamentação da lei (12 a 24 meses).
2️⃣ Implementação de sistemas de medição e relato de emissões (12 meses).
3️⃣ Submissão de planos de monitoramento e relatórios de emissões (24 meses).
4️⃣ Primeiro PNA e início das negociações de créditos de carbono.
5️⃣ Implementação completa do SBCE.
Quais Setores Serão Regulados?
✔️ Emissões abaixo de 10.000 tCO₂eq: participação opcional no mercado voluntário.
✔️ Entre 10.000 e 25.000 tCO₂eq: obrigatoriedade de monitoramento e relatórios.
✔️ Acima de 25.000 tCO₂eq: cumprimento de metas de redução.
🚫 O setor agropecuário está fora do escopo do SBCE.
Grandes empresas já utilizam créditos de carbono para atingir metas de sustentabilidade e reduzir impactos ambientais. No Brasil, empresas como Petrobras, Vale, Itaú Unibanco, Braskem, Ambev e Natura estão entre as que investem nessa estratégia para reforçar seu compromisso ESG.
Além de cumprir exigências regulatórias, a compra de créditos de carbono também melhora a reputação corporativa, aumenta a competitividade e atende às expectativas de investidores e consumidores.
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